terça-feira, 18 de agosto de 2009

Situação Atual da Igreja Evangélica Brasileira

SERÁ QUE TUDO VAI BEM?


“...Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou.” I Jo 1. 5,6


No atual momento da Igreja Evangélica Brasileira é saudável que nos empenhemos em fazer uma avaliação de sua caminhada missionária, no intuito de verificar se a missão de Deus está sendo realizada com êxito, ainda que os números, a princípio, estejam a nosso favor. Hoje, somamos cerca de 50 milhões de evangélicos no Brasil. Esta verificação é de fundamental importância, pois aponta possíveis erros que devem ser corrigidos e acertos que devem ser celebrados.

Na tentativa de acertar, não podemos nos esquecer que devemos sempre estar atentos para as atitudes e ensinos de Jesus tão bem relatados nos evangelhos. Isto propicia um caminho seguro em meio a tanta turbulência dos dias atuais. Turbulência que, em alguns momentos, tem influenciado a Igreja em seu percurso ministerial, levando-a para bem longe daquilo que Jesus idealizou.

È notório que, na busca do crescimento do dia para noite, algumas igrejas e seus respectivos líderes estão reformulando toda sua estrutura eclesiástica, fundamentados tão somente nos instrumentos da administração moderna das grandes empresas dominadoras do mercado, das concepções discutíveis de certas pseudo elaborações da psicologia, da lógica do mercado, que apregoa a busca de resultados acima de tudo e de todos, além do desprezo por aqueles que não conseguem seguir o ritmo frenético da produção empresarial desumana.

Vale mencionar que não apregoamos a desconsideração e a importância de se estabelecer o diálogo com as outras áreas do saber humano. O que queremos denunciar é que o caminho percorrido por algumas igrejas as tem levado a deixar de olhar mais fixamente para as atitudes e ensinos de Jesus. Isto explica a presença de elementos, no meio eclesial, contrários à concepção da justiça do Reino de Deus.

A Igreja precisa perceber que se ela conseguir incorporar em suas atitudes todo o ensinamento de Jesus, suas opções, e sua forma de vida, o crescimento será dado pelo próprio Senhor. Sendo assim, entendemos que somos desafiados a nos aproximarmos mais de Jesus, a vivermos influenciados pelo seu amor e atitudes acolhedoras. Mais que uma Igreja gigante, onde poucos se conhecem, precisamos de uma Igreja mais fraterna, mais humana, mais santa, mais justa e acolhedora, e não de colaboradores, associados ou parceiros.

Estamos convictos que se a Igreja cristã ainda não conseguiu sinalizar, de forma autêntica, o Reino de Deus e influenciar, de forma decisiva, a realidade contemporânea, transformando-a. Talvez isto se deva a nossa incapacidade de refletir plenamente a vida de Jesus. Mais vale agradar a Deus, vivendo integralmente o evangelho com toda sua radicalidade, que confronta este século e os valores de mercado desqualificantes do ser humano, do que ser simplesmente uma grande instituição que pouco ou nada sinaliza do Reino de Deus, de sua justiça, e de sua proposta de solidariedade. Ser Igreja de Cristo implica, também, apontar e viver uma nova relação, tanto social quanto econômica, fundados na fraternidade, na dignidade de todos/as diante de Deus, no genuíno Evangelho D’Ele.

Enfim, saber como anda a Igreja Evangélica Brasileira é mais urgente do que nunca, pois olhando para algumas igrejas locais ficamos em dúvida se elas realmente são evangélicas conforme os ideais da reforma protestante do século XVI.

Rev. Marco A de Oliveira


Fonte: ELENET a internet do povo de Deus

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